Na segunda invasão francesa a Portugal, o povo do atual concelho de Boticas, com medo que lhes pilhassem os seus pertences, escondeu o que conseguiu, incluindo o vinho, que foi enterrado no chão das adegas. Mais tarde, quando recuperaram os bens, descobriram que o vinho tinha adquirido propriedades inesperadas. Um vinho com baixo teor alcoólico e algum gás, fruto do processo de fermentação natural. Por ter sido enterrado, recebeu o nome de Vinho dos Mortos.
A nova identidade visual (ver a anterior aqui), e comunicação, valoriza a história de um vinho com mais de dois séculos, testemunho do engenho e resiliência dos barrosões, ao mesmo tempo que responde a desafios da atualidade. Como o da sustentabilidade, ao recorrer a embalagens de cartão simples, com impressão a uma cor, a rolhas 100% em cortiça natural e à selagem das garrafas com lacre (como no passado).
Redesenho da identidade, embalagem e comunicação do Vinho dos Mortos.
Vinho dos Mortos, 2022.